Para se que uma empresa se torne produtiva, criar uma política de segurança é algo essencial e também indispensável.
A informação é um dos ativos mais valiosos de uma empresa. Por isso, os primeiros passos a serem dados na direção da segurança são os procedimentos de proteção. E existem várias maneiras de obter essa segurança. Criar uma política de segurança é uma delas, senão a mais fundamental. É muito mais garantido do que consertar ou corrigir eventuais erros e acidentes.
Por esse motivo, a seguridade pode integrar todas as partes da empresa, principalmente aqueles que influenciam a sua eficácia. A política de segurança também vai além da adoção de um software. Ela deve integrar todos os elementos que influenciam na eficácia da segurança digital, indicando uma série de boas práticas que devem ser seguidas por todos os colaboradores.
Gostaria de saber como implementar uma política de segurança para a sua empresa? Leia o artigo e veja!
Por que devo criar uma política de segurança
A política de segurança tem relação direta com a proteção de dados, para resguardar as informações da empresa. Este conceito não inclui apenas a segurança dos dados, mas de todo o sistema da empresa em si.
Hoje em dia existem muitas ferramentas e sistemas que oferecem segurança, como antivírus, antispams, firewalls. Estes tipos de ataques ao sistema de informação das empresas levam obrigatoriamente às equipes de TI estabelecer uma defesa e níveis de segurança para minimizar estes ataques.
Um documento que ajuda a definir a política de segurança da empresa é um conjunto de normas como a NBR ISO/IEC 17799, versão brasileira dos padrões internacionais. A Política de Segurança da Informação deve ser aprovada por todos os colaboradores. Confira agora um passo a passo que irá ajudar a sua empresa a criar uma política de segurança.
Passo 1: Planejar
É preciso observar e analisar as potenciais vulnerabilidades de todos os setores da empresa. Opor isso sempre busque olhar de profissionais da área para visualizar às situações de risco que sua empresa pode possuir. Isto é muito importante já que a análise evita perigos desnecessários.
Uma das boas práticas da gestão de segurança é a realização de um esquema detalhado das funções, como um organograma. Os espaços de trabalho, entrada e saída de funções, otimização de recursos, tudo isso deverá ser avaliado com cautela.
Passo 2: Criar estratégias
Após o planejamento macro, agora é o momento de desenvolver as estratégias de curto, médio e longo prazo. Deve-se priorizar as áreas de maior risco. A elaboração das normas e procedimentos é essencial para determinar a estratégia a ser seguida.
Neste passo é preciso realizar um monitoramento dos sistemas da empresa, evitando os pontos mais frágeis. Após a identificação dos riscos, o plano de estratégico será dado conforme o grau de vulnerabilidade for percebida.
Passo 3: Aprovar
A Política de Segurança da Informação deverá ser aprovada por todos os colaboradores, como está exposto em norma da ABNT NBR ISO/IEC 27001:2005, reconhecida internacionalmente por cada legislação. A aceitação do programa de segurança é o ponto seguido da Estratégia. É importante que a gestão da empresa apoie e participe deste processo. Para isso, o aval da direção será dado mediante a padronização das normas e dos procedimentos da política de segurança.
Em seguida, o programa deverá ser lido e aprovado pelos departamentos de Recursos Humanos e de TI. É importante que ele esteja de acordo com as leis vigentes da organização do trabalho e ao funcionamento de medidas preventivas.
Passo 4: Documentar
A Política de segurança sem a devida documentação de suas informações estará restrita a respostas ineficazes quanto a ataques. Documentar o programa significa dar prosseguimento aos objetivos da Política de Segurança da Informação.
Pela documentação é que se permitirá possuir uma avaliação clara dos riscos. Por isso, é importante que seja uma documentação bem elaborada para a implantação do programa de segurança.
Além disso, a documentação é fundamental para que a informação esteja acessível a todos os colaboradores. E também, para que ela possa ser facilmente replicável aos novos funcionários.
Passo 5: Conscientizar
O último passo é investir na conscientização de todo o corpo da empresa, dos funcionários, colaboradores até a gerência. Durante muitos anos as empresas investiram nas tecnologias de softwares para garantirem a segurança de TI. No entanto, pouco importa estas ferramentas se as pessoas não estiverem instruídas sobre segurança da informação.
Para criar os tipos ideais de comportamentos de segurança dentro da empresa, antes deve-se construir um programa estratégico de médio e longo prazo. Esclarecendo estas estratégias, a garantia do bom funcionamento será dada pelo desafio de conscientizar sobre os conceitos de segurança. Outra forma de estimular isso é a participação em cursos, palestras e debates, a fim de capacitar direta e indiretamente todo o pessoal envolvido.
Evoluindo na Política de Segurança da Informação
Há décadas, quando se falava em criar uma política de segurança, as empresas adotavam sistemas mecânicos de registros, sem nenhum contato com a tecnologia informatizada. Hoje, essas ferramentas são atuais e continuarão a exercer um papel cada vez mais importante.
Um dos maiores bens que uma empresa possui é a segurança de seus dados e informações. Requer um contínuo tratamento e rotina de procedimentos gerenciais que são imprescindíveis para definições e projetos. A manutenção da integridade só será possível graças ao comprometimento de todos na empresa, ao seguir estes passos.